ENTREVISTA COM SER UM EXTRATERRESTRE -- CAPíTULO QUATRO
N. da Tradutora - A informação dada pelo autor nas notas de rodapé é muito completa, mas muito extensa. Irei traduzindo aos poucos e colocndo no fim de cada capítulo, na medida da minha
disponibilidade de tempo.
disponibilidade de tempo.
ENTREVISTA COM UM SER EXTRATERRESTRE
Baseado nas Notas Pessoais e nas Trancrições das Entrevistas fornecidas por Matilda O'Donnell MacElroy
Edição e Notas Complementares de:Lawrence R. Spencer
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Capítulo Quarto
A Barreira da Língua
(NOTA PESSOAL DE MATILDA O'DONNELL MACELROY)
"Depois
de ter explicado o que pensava serem as razões da “não resposta” aos agentes
dos serviços secretos, houve um grande desapontmento e agitação. Seguiu-se uma
discussão acalorada entre alguns agentes dos serviços secretos, psicólogos e
intérpretes de línguas que durou várias horas. Finalmente decidiram que eu
devia ter permissão para continuar a entrevistar o ser extraterrestre, desde
que pudesse obter uma resposta satisfatória à pergunta a seguir.”
(TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA)
TOP SECRET
Transcrição oficial da Força Aérea dos EUA
Base da Força Aérea de Roswell, 509th Bomb
Group
ASSUNTO: ENTREVISTA COM UM SER EXTRA
TERRESTRE,
11:07:1947, 3ª sessão.
"
PERGUNTA - "Que garantia ou prova necessita da nossa parte, para que se
sinta suficientemente segura para responder às nossas perguntas?”
RESPOSTA
– SÓ ELA FALA. SÓ ELA ESCUTA. SÓ ELA PERGUNTA. MAIS NENHUNS OUTROS DEVEM APRENDER/SABER/COMPREENDER.”
(NOTA PESSOAL DE MATILDA O'DONNELL MACELROY)
"Quando regressei do gabinete da entrevista para
relatar a resposta do ser extraterrestre a esta pergunta recebi uma recepção
céptica e ameaçadora da parte dos agentes dos serviços secretos e dos
militares. Não conseguiam compreender o que o ser extra terrestre queria
significar com esta resposta.
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Admiti
que também não compreendia o que é que ela queria significar, mas que estava a
fazer o meu melhor para transmitir as suas intenções telepáticas. Disse aos
oficiais que talvez o problema da comunicação tivesse a ver com a minha
incapacidade de compreender suficientemente a linguagem telepática do ser extra
terrestre para torná-la satisfatória.
Senti-me
tão desencorajada nessa ocasião que estive a ponto de desistir!
E
agora havia mesmo mais argumentos do que antes! Tinha a certeza que ia ser
despromovida da minha posição, devido ao facto do ser extraterrestre recusar
comunicar com mais alguém, ou que não se encontrasse mais ninguém que pudesse
comunicar com ela.
Felizmente,
um oficial muito inteligente, John Newble, que era um especialista da Marinha,
em língua japonesa, 37 (Nota de Rodapé), teve uma explicação e uma solução para o
problema. Primeiro, explicou que o problema tinha muito pouco a ver com a
incapacidade do ser extraterrestre comunicar. Tinha mais a ver com sua falta de
vontade de comunicar com outra pessoa qu não fosse eu. Segundo, para acontecer
uma compreensão clara e compreensível, ambas as partes prcisavam de compreender
e comunicar através de uma linguagem comum.
As
palavras e os símbolos de uma linguagem transmitem conceitos e significados
muito precisos. Disse que os japoneses têm uma grande quantidade de homónimos 38
(Nota de Rodapé), na sua língua, o que causa bastante confusão na
comunicação do dia-a-dia. Resolvem o problema usando os caracteres Chineses
estanderdizados 39 (Nota de Rodapé) para escrever os significados exactos da
palavra que estão a usar. Isso torna o assunto claro para eles.
Sem
uma nomenclatura definida, a comunicação não é possível para além de uma
compreensão rudimentar entre os homens e os cães, ou entre crianças pequenas. A
falta de um vocabulário comum de palavras claramente definidas, que as partes
pudessem usar fluentemente, foi o factor limitativo entre todos os povos,
grupos ou nações.
Por
esta razão, sugeriu que houvesse apenas duas escolhas.Ou eu tinha de aprender a
falar a língua do ser extraterrestre, ou o ser extraterrestre tinha de aprender
a falar Inglês. De facto, só era possível uma escolha: que eu persuadisse Airl
a aprender inglês, e que eu lho ensinasse com a orientação de um especialista
de linguagem. Ninguém fez nenhuma objecção a tentarmos esta aproximação, pois
não havia outras sugestões. Os especialistas de linguagem sugeriram que eu
levasse comigo para a sala de entrevistas, vários livros de crianças, um livro básico de leitura e um livro básico de
gramática. O plano era que eu me sentasse junto do ser extraterrestre e lesse
os livros para ela em voz alta, enquanto apontava para o texto que estava a ler
com o meu dedo, para que ela pudesse seguir.
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A
teoria era que, finalmente, o ser extraterrestre podia ser ensinado a ler, como
uma criança que é ensinada a ler pela associação da palavra com o som, na
palavra escrita, como também ser instruída na gramática básica. Penso que também
concluiram que se o ser extraterrestre era suficientemente inteligente para
comunicar comigo telepaticamente e pilotar uma nave espacial através da
galáxia, provavelmente podia aprender a falar uma língua tão rapidamente como
uma criança de cinco anos, ou mais rápido ainda!
Regressei
ao gabinete de entrevistas e propus a ideia a Airl. Ela não colocou objecções
em aprender a língua, embora não se comprometesse a responder a perguntas.
Ninguém teve mais qualquer outra ideia, por isso, avançamos.”
A
continuar ... Capítulo Cinco
Notas
de Rodapé:
37 (Nota
de Rodapé) -
38 (Nota
de Rodapé) -
39 (Nota
de Rodapé) -
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