Sunday, December 29, 2013

Portuguese -- Exopolitics -- Operações clandestinas, 9-11 e a Perspectiva Exopolitica

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Exopolitics: political implications of the extra-terrestrial presence




© Michael E. Salla, PhD
Setembro 11, 2006


No quinto aniversário dos ataques do '9-11 ', mais cidadãos do que nunca estão a questionar as versões oficiais dos ataques e da competência do Relatório da Comissão do 9-11. De acordo com uma pesquisa nacional do Scripps Howard/ da Universidade de Ohio, em  Agosto de 2006, 36% dos americanos acreditam o 9-11 foi um "assunto interno", sendo as agências governamentais cúmplices no que ocorreu. [2] A pesquisa Zogby, em Maio de 2006, descobriu que 42 % dos americanos acredita que as explicações oficiais e a Comissão 9-11 estavam a ocultar a verdade. [3] Houve um fluxo constante de autores, jornalistas, pesquisadores e personalidades da comunicação mediática/mídia que avançaram para declarar que 9-11 foi um " trabalho interno " . Algumas das personalidades mais proeminentes incluem o teólogo Dr. David Ray Griffin, autor e editor de uma série de livros sobre 9-11, incluindo 9/11 and American Empire: Intellectuals Speak Out (2003), Michael Ruppert, autor de Crossing the Rubicon: The Decline of the American Empire at the End of the Age of Oil  (2004), e o ator Charlie Sheen, que veio a público com as suas opiniões, em Março de 2006. [4] Para concluir, recentemente foi criado um site por uma comissão de estudiosos a criticar as explicações oficiais e também a argumentar que o  9-11 foi um " trabalho interno " . [5]

Com o número crescente dos que afirmam que o 9-11 foi um trabalho interno e que havia um encobrimento oficial, chega sem surpresa a constatação de que muitos agora, vêem os ataques do 9-11 como parte de um padrão histórico dos governos que usam operações de "bandeira falsa"  para ultrapassar a oposição aos seus objectivos políticos. Uma operação de bandeira falsa é descrita melhor como sendo uma operação secreta conduzida pelos "governos, empresas ou outras organizações, e que são concebidas para aparecer como se tivessem sido executadas por outras entidades". [6]


Há um número crescente de livros e vídeos que estão, neste momento,  a questionar as operações históricas de bandeira falsa em relação ao 9-11. Os mais proeminentes incluem David Griffin, The New Pearl Harbor: Disturbing Questions About the Bush Administration and 9/11 (2004); o mais recente de Barrie Zwicker, Towers of Deception: The Media Cover-up of 9/11 (2006); e o vídeo recente de Alex Jones, TERRORSTORM: A History of Government Sponsored Terrorism (2006). Griffin, Zwicker e Jones examinam a operação  de 'bandeira falsa' histórica, para apresentar o contexto histórico para a análise de eventos que envolvem o 9-11 e a "guerra ao terror" artificial. Nas operações históricos de "falsa bandeira", tais como o incêndio do Reichstag em 1933, o golpe do Estado Iraniano de 1953, o incidente  do Golfo de Tonkin, em 1964, em que os agentes dos serviços secretos de governos encenaram acontecimentos que seriam atribuídos a grupos designados como alvos, de tal maneira que iriam facilitar as  políticas do governo afim de aumentar o seu poder, ou derrubar governos estrangeiros. De maneira mais controversa, Griffin afirma que o ataque de 1941 a Pearl Harbor, foi uma operação clandestina e que isso demonstra a magnitude a que as operações clandestinas podem ser realizadas . [7]  

Zwicker e Jones questionam como os nazis beneficiaram directamente por terem orquestrado secretamente o incêndio do Reichstag e terem culpado os comunistas. Da mesma forma, descrevem como as políticas norte-americanas e britânicas beneficiaram directamente devido às operações clandestinas que visaram o popular Primeiro-Ministro nacionalista do Irão, Mohammad Mossadegh, que foi acusado de simpatias pró-comunistas. Isso levou a um golpe de Estado em 1953, através do qual o Xá do Irão foi capaz de assumir poderes ditatoriais que inverteram as políticas controversas de nacionalização de Mossadegh. O incidente do Golfo de Tonkin, de 1964, de acordo com Zwicker, Jones e Griffin foi outra operação clandestina pela qual o Vietnam do Norte, comunista, foi acusado de dois ataques a navios de guerra norte-americanos. Documentos divulgados depois mostram conclusivamente que o segundo ataque nunca ocorreu. Também descrevem incidentes fracassados de bandeira falsa, como o ataque ao USS Liberty pela Força Aérea de Israel, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. Eles afirmam que o naufrágio do Liberty teria colocado uma grande pressão sobre os EUA para entrar na guerra a fim de apoiar Israel, que planeava transferir a responsabilidade para o Egipto.

Griffin, Zwicker e Jones citaram os documentos da Operação Northwoods que demonstram que as Altas Patentes aprovaram as operações clandestinas, no início de 1960, que envolveram ataques terroristas contra a infra-estrutura e até mesmo contra cidades americanas. Essas acções encobertas teriam sido imputadas a Cuba e usadas para justificar uma invasão militar, mas nunca foram aprovadas pela administração Kennedy (http://www.gwu.edu/ ~ nsarchiv/news/20010430 /). Griffin, Zwicker e Jones usaram este e outros casos, como prova de que as operações clandestinas têm uma longa história nas acções secretas de muitos governos, incluindo os EUA.

Tendo apresentado, persuasivamente, provas de que os governos no passado, tinham utilizado operações clandestinas, Griffin, Zwicker e Jones voltam sua atenção para o ataque de 9-11 e, em graus variados, para uma série de outros "ataques terroristas" na Grã-Bretanha, Espanha e Bali. Em todos estes casos, Griffin, Zwicker e Jones apresentam evidência de que todos esses ataques foram operações clandestinas. Citam documentos históricos, entrevistam denunciantes, identificam inconsistências nas versões oficiais e nas provas circunstanciais que apontam para esses ataques terroristas recentes, como sendo operações clandestinas. Em termos do ataque de 9-11 nos EUA e do ataque de 7 de Julho de 2005 (7-7), na Grã-Bretanha, examinam os preparativos de segurança que levaram a muita confusão por parte das forças de segurança, e que permitiram lapsos que podem ter permitido que os ataques acontecessem. Zwicker e Jones argumentam que tais preparativos são uma característica das operações clandestinas, onde é fundamental ter forças de segurança que não estão envolvidas em tais operações secretas e que se demitem. Eles apresentam evidência convincente de que a guerra contra o terror é planeada com o objectivo de privar  os cidadãos dos EUA e das democracias ocidentais,das liberdades civis, e para neutralizar a oposição interna à guerra no Iraque.


Parte II -- Quem está realmente por trás do 9-11 e de outros ataques terroristas e porquê?



Tendo em conta a questão sobre quem estava, realmente, por trás do 9-11 e de outros ataques terroristas, há uma série de autores sobre o 9-11 que fornecem o que acreditam ser os verdadeiros factores da condução da guerra artificial contra o terrorismo. Para facilitar este trabalho, vou concentrar-me em quatro autores, que representam o maior impulso de argumentos sobre o 9-11: Griffin, Zwicker, Jones e Ruppert e, simplesmente, refiro-me colectivamente a eles como sendo os autores  do 9-11. Os autores do 9-11 apontam, de acordo com perspectivas diferentes, para os esforços liderados pelos EUA e pela Grã-Bretanha para captar os recursos petrolíferos das 'nações desonestas' como o Iraque, a fim de apoderar-se do controlo da indústria do petróleo. Ao apropriarem-se da subida dos preços do petróleo do Iraque, os interesses corporativos dos EUA e da Grã-Bretanha, estão a conseguir enormes lucros a curto prazo. À medida que a oferta de petróleo atinge o pico da produção, uma ideia fortemente defendida por Michael Ruppert, isso garante que os interesses corporativos britânicos e norte-americanos estejam no controlo da situação para beneficiar a longo prazo, da disparada dos preços do petróleo, pois países como a Índia e a China dão origem à crescente  procura do petróleo. Por esta razão, o controlo da indústria vital do petróleo iria permitir, plenamente, o domínio corporativo dos EUA sobre os mercados financeiros globais para a próxima geração. Isto tornaria a China e a Índia, os futuros concorrentes potenciais do domínio global dos EUA, mais subservientes às políticas dos EUA.

Os autores dos livos sobre o 9-11 argumentam que não são apenas os interesses petrolíferos que procuram beneficiar com as guerras no Iraque, mas também as indústrias de armamento, pois os EUA são, de longe, os maiores fornecedores de armas do mundo. Essencialmente, os contratantes das empresas norte-americanas precisam de uma guerra artificial contra o terrorismo, a fim de continuar a vender os seus produtos militares ao Pentágono, que precisa realizar missões de punição contra as nações criminosas. A justificação final para a indústria do armamento é impulsionada pela ganância, a fim de tirar proveito das ameaças da segurança, para manter uma economia de guerra perpétua que é financiada à custa do contribuinte comum. O famoso discurso de despedida de Eisenhower sobre os perigos do complexo militar-industrial é, habitualmente, o aviso mais citado como sendo a evidência de tal perigo.

Além do domínio financeiro dos EUA e da ganância corporativa, os autores do 9-11 oferecem a sua justificação final para a guerra contra o terrorismo artificial. Esta é a teoria da Pax Americana, de que o motivo que impulsiona a política dos  EUA, é a necessidade de estabelecer a hegemonia dos EUA ao redor do planeta. Griffin, Jones, Ruppert e Zwicker argumentam que, quando o governo de Bush alega que os "Estados criminosos" estão a "abrigar terroristas", e a desenvolver Armas de Destruição Maciça (ADM), que seriam dadas aos terroristas, os EUA têm justificação para lançar guerras preventivas e estabelecer o controlo sobre as nações que se opõem ao domínio dos EUA. Eles citam figuras neo-conservadores associados ao Projecto Novo Século Americano como expoentes desta agenda imperialista para estabelecer o domínio global dos EUA. [8]

Consequentemente, a guerra no Iraque foi justificada ao usar a tese das Armas de Destruição Maciça, e que Saddam Hussein estava aliado a grupos terroristas que ele teria usado como intermediários, para lançar tais armas sobre os EUA. Enquanto a hegemonia global dos EUA seria justificada com a necessidade de tornar o mundo seguro através da democracia, a verdadeira lógica, de acordo com os autores do 9-11, é tornar o mundo lucrativo para as empresas norte-americanas importantes, aliadas às indústrias do petróleo e do armamento.

As avaliações dos autores das operações clandestinas do 9-11 que estão enraizadas na ganância das indústrias do petróleo e do armamento, e os projectos imperialistas dos neo-conservadores continuam a atrair muito apoio de muitos que estão desencantados com as explicações oficiais dos ataques terroristas nos EUA e na Grã-Bretanha, e também com o movimento de rotação dos dados dos serviços secretos para justificar a guerra no Iraque, e os enormes lucros gerados pelas empresas envolvidas nas indústrias de petróleo e do armamento. Em particular, a análise de Griffin, Zwicker e Jones sobre as operações clandestinas é útil para identificar o catalisador para as políticas governamentais que resulta na diminuição das  liberdades civis e atenua a oposição interna às guerras preventivas, ostensivamente destinadas a "proteger a democracia", mas que proporcionam lucros inesperados para grandes corporações norte-americanas. A análise dos autores do 9-11, ao focar o imperialismo dos EUA, ajuda a identificar a enorme influência dos neo-conservadores do governo Bush ao ditar a política oficial do governo. Há, porém, um factor ausente nas análises dos autores  do 9-11 ao focarem o trio da indústria do petróleo, do complexo militar e industrial, e do imperialismo dos EUA. Um factor que proporciona um nível mais profundo de análise para o que é realmente a condução política dos EUA no Médio Oriente e noutros lugares ao redor do planeta. Os autores do 9-11 estão a omitir o factor exopolítico.


Parte III -- Compreender a Perspectiva Exopolítica



A Exopolítica é baseada na evidência considerável de que as civilizações extraterrestres estão a visitar a Terra, e que esta evidência é sistematicamente ocultada quer pelas agências governamentais, quer pelos departamentos militares dos Estados Unidos e de outras nações de mais destaque, de acordo com o que é descrito como um "Watergate Cósmico”.[9]  A visão científica dominante que a velocidade da luz apresenta um obstáculo intransponível para a presença física de visitantes extraterrestres tem sido cada vez mais desafiada por novas teorias sobre viajar mais rápido do que a velocidade da luz. [10]The Structure of Scientific Revolutions  = A Estrutura das Revoluções Científicas (1962), de Thomas Kuhn, sugere que a nossa compreensão da ciência sofre periodicamente uma mudança de paradigma. A Exopolítica representa uma mudança de paradigma no pensamento político que engloba as forças fundamentais que conduzem os assuntos nacionais e internacionais.


Não é apenas a evidência das visitas dos Extraterrestres na época contemporânea que está a ser encoberta, mas, talvez com mais significado, a evidência de uma presença extraterrestre histórica que patrocinou civilizações humanas no passado, e que também está camuflada. Significa que, tanto o conhecimento e a tecnologia dos Extraterrestres que visitam a Terra actualmente, e as evidências históricas das visitas extraterrestres anteriores, tornaram-se a preocupação primordial da segurança nacional, que é mantida escondida do público em geral. A verdadeira extensão das implicações da segurança nacional a respeito da divulgação ao público de uma presença extraterrestre foi revelada  num estudo do Instituto Brookings para a NASA em 1960, alegando que a descoberta pública de uma inteligência Extraterrestre poderia levar ao colapso da civilização ocidental. [11] O impacto de uma presença extraterrestre e as suas implicações para a política, ciência, economia e cultura, poderia muito rapidamente levar a um colapso das instituições vitais para todos os países do planeta ameaçando, assim, a soberania das grandes nações. Além disso, de acordo com um certo número de ex-denunciantes militares, os UFOs inutilizaram ou destruíram mísseis nucleares norte-americanos em  várias ocasiões. [12] Em parte, isto revela a preocupação secreta dos políticos sobre os visitantes extraterrestres. Resumindo, as implicações da segurança nacional ligadas a uma presença extraterrestre triunfam sobre qualquer outra questão de segurança nacional, e são a pedra da Rosetta para compreender a verdadeira dinâmica fundamental da política global e das finanças internacionais. [13]

As provas do encobrimento de uma presença extraterrestre são extensas e convincentes. Centenas de denunciantes credíveis surgiram a partir de sectores corporativos dos militares e do governo, para descrever o encobrimento de vários aspectos de UFOs e a hipótese extraterrestre. Os testemunhos de muitos desses denunciantes do governo estão disponíveis através de organizações privadas, tais como o Projecto de Divulgação. [14] Além disso, os documentos secretos expostos,  revelaram características críticas do sistema de segurança nacional criado para lidar com a presença extraterrestre. Muitos destes documentos estão disponíveis através do conhecido website "Majestic Documents". [15]  Inúmeros sites, livros e organizações apresentaram as evidências e os depoimentos de milhares de testemunhas, 'experimentadores', pesquisadores e denunciantes que revelam a extensão das visitas extraterrestres à Terra.

Os autores dos livos sobre o 9-11 não conseguem identificar uma série de factores-chave exopolíticos, por trás das operações clandestinas. Esses factores têm a ver com o sistema da gestão política criada para os assuntos extraterrestres; a tecnologia e o  conhecimento sobre Extraterrestres que estão localizados no território de diversos governos estrangeiros, e com o "orçamento negro" necessário para financiar operações encobertas, baseado na aquisição de informações e tecnologias extraterrestres. Dada a natureza altamente confidencial dos assuntos extraterrestres, todas essas actividades acontecem sem qualquer supervisão do Congresso, ou supervisão legislativa nos EUA e noutras nações importantes, como a Grã-Bretanha, a Rússia e a China. Examinarei agora cinco factores exopolíticos que precisam ser considerados quando se analisam as operações clandestinas em geral.

Parte IV – Os Cinco Factores Exopolíticos e as Operações Clandestinas/de Bandeira

Falsa.

O primeiro factor é a existência de uma rede secreta de interligação de agências governamentais e militares, nos EUA e à volta do mundo, criada para gerir os assuntos extraterrestres. Muitas vezes descrito como o 'governo secreto', esta organização opera em paralelo com o sistema político mais convencional, composto por representantes eleitos e funcionários designados pelo governo. É semelhante à distinção de Lewis Lapham entre  "governo provisório" e  "governo permanente", em que o primeiro compreende um governo eleito, enquanto o último é composto por grupos de interesses especiais,  retirados do sector das corporações, do sector militar e do sector da educação. .[16]

Os indivíduos no sistema convencional de governo, ou seja, o "governo provisório" de Lapham, só são informados sobre o que "é necessário  saber", e não é tido em conta a sua posição ou cargo.  

Consequentemente, tem sido demonstrado que os  presidentes empossados são mantidos fora do circuito, como aconteceu nos casos de presidentes Carter e Clinton [17] O Presidente Clinton disse para a repórter  da Casa Branca, Sarah McClendon: "Sarah, há um governo secreto dentro o governo, e não tenho controlo sobre isso ". [18]

O 'governo secreto', que gere os assuntos extraterrestres, fica nas cúpulas do " governo permanente," que não é eleito, e que tem sido designado como MJ-12 ou PI-40. [19]. As operações clandestinas de grandes dimensões, como o 9-11, quase de certeza, envolvem o 'governo secreto', que usam essas operações como fazendo parte da sua agenda mais ampla, na gestão dos assuntos extraterrestres.

É muito pouco provável que as transições do "governo provisório", como a eleição de George Bush, em 2000, e a nomeação dos neo-conservadores para posições de destaque seria capaz de produzir operações clandestinas da ordem do 9-11. A ascendência dos neo-conservadores para cargos de grande responsabilidade no governo, não seria suficiente para permitir o prosseguimento de operações clandestinas, devido à oposição potencial de muitos burocratas de carreira e funcionários do governo.


Só um sistema a longo prazo e de gestão secreta, que existe fora da rotação dos funcionários políticos eleitos, podia esperar conter os burocratas de carreira e os funcionários do governo. Consequentemente, dada a magnitude dos ataques do 9-11, isso só poderia ter acontecido com o parecer favorável do governo secreto (ou permanente), que usou neo-conservadores nomeados para altos cargos da administração Bush (o "governo provisório"), como  instrumentos para alcançar os objectivos políticos anteriores. 

O apoio incondicional dos principais governos, como a Grã-Bretanha e Austrália, em políticas fundamentais, adoptadas pelo governo de Bush, deve-se aos “governos secretos" dessas nações, ao coordenar as suas políticas num sistema de gestão global criado para assuntos extraterrestres. Isto envolve muitas organizações quase governamentais, como a Comissão Trilateral, o Grupo Bilderberg e o Conselho de Relações Exteriores que fornecem os recursos e a liderança para ditar políticas governamentais secretas, a longo prazo, em todo o planeta. [20]


O segundo factor a considerar sobre as operações clandestinas, é a necessidade por parte do governo secreto, de manter o controlo exclusivo de toda a tecnologia extraterrestre e de todas as evidências encontradas à volta do mundo. 

Esse factor envolve o afastamento do domínio público, de qualquer evidência física das visitas dos Extraterrestres, e a transferência dessa mesma evidência para os laboratórios científicos secretos dos EUA, ou de outras grandes nações. Há inúmeros casos de veículos extraterrestres, a despenhar-se em todo o planeta. Foram documentados e analisados num livro recente de Ryan Woods, Majic Eyes Only. [21] Em todos estes casos, os governos devem cumprir através de incentivos ou sanções, com esses esforços secretos, conduzidos pelo governo sombra, que é de âmbito global. Os líderes nacionais que não cumpram, correm o grande risco de serem afastados do cargo.

Por exemplo, o golpe de 1979, que tirou o primeiro-ministro de Granada, Sir Eric Gairy, foi uma operação clandestina projectada para impedir  Gairy de conseguir que as Nações Unidas prosseguissem, seriamente, com a investigação da questão UFO. 

Gairy foi fundamental para o patrocínio de Granada, à única resolução da ONU, para lidar com os UFOs, (passada em 1978) e foi agendado um encontro com o Secretário-Geral da ONU, em 13 de Março de 1979, para discutir novas iniciativas da ONU sobre os UFOs, baseadas em material extraterrestre recuperado em Granada. [22] No mesmo dia da sua reunião, o governo foi retirado do poder num golpe revolucionário liderado por Maurice Bishop. 

O caso de Gairy sugere que as operações de falsa bandeira, que resultam de golpes de Estado liderados por elites descontentes, podem ser o resultado de uma política para forçar a saída dos líderes nacionais dissidentes do sistema global de encobrimento dos UFOs/da informação extraterrestre. Esses líderes são substituídos por pessoas mais submissas, que podem ser facilmente desacreditadas ou removidas no futuro.

O terceiro factor exopolítico, é a necessidade de ganhar o controlo de um território que, outrora, hospedou civilizações antigas que contêm artefactos que fornecem informações valiosas, ou tecnologia deixada por Extraterrestres. Essas civilizações antigas enterraram nas suas ruínas, muita informação e até mesmo tecnologia adquirida através da intervenção extraterrestre, que teria ocorrido há milénios. Por exemplo, há muitas evidências de que a antiga civilização Suméria, foi patrocinada por uma civilização extraterrestre conhecida como os Anunnaki. [23] A Suméria, conhecida como o berço da civilização ocidental, foi localizada no sul do Iraque e foi submetida a uma série de escavações arqueológicas, apoiada pelo regime de Saddam Hussein.

Há evidências crescentes de que os EUA, de 1991 a 2003, conduziram  intervenções militares no Iraque, que foram destinadas a ter acesso a alguns dos antigos locais arqueológicos do Iraque, a fim de encontrar qualquer informação ou tecnologia sobre os Anunnaki [24].

O fabrico de documentos secretos, relativos a armas iraquianas de destruição em massa (ADM) e aliança com as organizações terroristas foi uma operação clandestina destinada a justificar a intervenção militar dos EUA em 2003, a fim de garantir que os activos extraterrestres do Iraque, não pudessem ser explorados pelo regime de Hussein, ou cair nas mãos de concorrentes estratégicos, como a Rússia e a China. A evidência desta simulação, constou do Relatório de Setembro de 2006, pelo Comité Secreto escolhido pelo Senado, que confirmou que os dados secretos para justificar a guerra no Iraque foram "exagerados". [25]

O quarto factor exopolitico diz respeito ao uso de tecnologias de modificação do tempo atmosférico/do clima,  que o ex-secretário de Estado William Cohen confirmou que existia em 1997. [26] 

As operações clandestinas utilizando tecnologias de modificação do tempo atmosférico/do clima são usadas ​​para transferir a culpa para os factores ambientais "imprevisíveis", quando, na verdade, tais tecnologias estão a ser utilizadas como um instrumento de política nacional.Essas tecnologias podem ser usadas para criar desastres naturais ou acontecimentos que coagem as nações a agir em conformidade com o sistema de sigilo mundial sobre os assuntos extraterrestres. Este sistema de sigilo global garante que a informação científica, as tecnologias de energia alternativas e as informações sobre os Extraterrestres, não são distribuídos à comunicação mediática/mídia global. 

Por exemplo, o tsunami asiático de Dezembro 2004 afectou um certo número de nações, incluindo o sub-continente indiano. Na época, a Índia tinha estado na vanguarda de um número crescente de divulgações relativas a visitas extraterrestres. [27]É muito possível que o tsunami na Ásia servisse como um sinal para a Índia, de que as tecnologias de modificação do tempo poderiam ser usadas, se a Índia prosseguisse a sua política de divulgação. 

Posteriormente, a administração Bush assinou, em Julho de 2005, um acordo extraordinário para ajudar a Índia a desenvolver a sua indústria nuclear, e continuou a permitir que as indústrias norte-americanas transferissem parte das actividades das empresas para a Índia. Isto sugere que uma combinação de incentivos e sanções, utilizando tecnologias de modificação do tempo/do clima, foi usado para obter o cumprimento de nações emergentes, como a Índia, que poderiam desafiar o sistema de sigilo global.

O factor exopolitico final diz respeito ao “verdadeiro” orçamento negro dos EUA. As estimativas oficiais do orçamento negro pela Federação de Cientistas Americanos (FAS), concentram-se nas divulgações da CIA, que revelam a verdadeira dimensão do orçamento para financiar as actividades de todas as agências de serviços secretos dos Estados Unidos. 

Revelado pela CIA para ser 26,7 biliões de dólares para o ano fiscal de 1997, esse dinheiro aparece como entradas individuais, no orçamento anual do Pentágono, e foi estimado pela FAS para ser 30,1 biliões de dólares para o ano fiscal de 2007. A sabedoria convencional diz que o "orçamento negro" é financiado pelo Pentágono, que cria projectos fictícios e exagera os custos de despesas reais da defesa (por exemplo, assentos sanitários), e os canais de todos esses fundos em projectos de ‘orçamentos negros'. No entanto, o tamanho real do orçamento negro é estimado para estar mais perto de um trilião de dólares por ano civil, o que é mais do que o dobro de todo o orçamento do Pentágono de US $ 420 biliões para o ano fiscal de 2006. 

Esta vasta soma de dinheiro é acumulado pela CIA, não para garantir os lucros das empresas norte-americanas, nem para domínio financeiro, mas para financiar uma rede oculta de projectos secretos, que constituem um segundo Projecto Manhattan. [28] 

 ** Nos Estados Unidos e no Reino Unido, um, a black project= projecto negro é um projecto de defesa militar altamente secreto, desconhecido publicamente pelo governo.

No livro, The Dark Alliance, Gary Webb revelou evidências convincentes de que a CIA esteve envolvida no tráfico de drogas, e que as forças da policia locais foram deliberadamente prejudicadas nos seus esforços para capturar os principais actores envolvidos no comércio de drogas, devido à intervenção da CIA. 

A evidência desse facto, tem sido acumulada por Michael Ruppert no seu site From the Wilderness e no livro, Crossing the Rubicon.[29]. Se a CIA é cúmplice na concentração de drogas para os EUA, a fim de gerar um enorme conglomerado de fundos ilícitos, o principal objectivo desses fundos não é enriquecer os 'barões da droga,’ ou os políticos corruptos, mas para financiar o segundo Projecto Manhattan

Além disso, os lucros gerados a partir dos armamentos, do petróleo e de outras indústrias, legais e ilegais, são acumulados por empresas de fachada da CIA, que também são canalizados para projectos negros que escapam ao controlo do Congresso. Essas actividades de financiamento altamente imorais, são toleradas com base na preocupação da segurança nacional, para  esconder a verdadeira extensão dos projectos extraterrestres relacionados e criados, em resposta a uma presença extraterrestre.


Parte V -- Conclusão: Incorporação da Perspectiva Exopolítica do 9-11 e das Operações Clandestinas/de Bandeira Falsa 


As operações de bandeira falsa podem conduzir à intervenção militar dos EUA em áreas que podem ajudar a manter o comércio da droga, que a CIA usa para gerar o financiamento dos projectos de orçamento negro. As operações clandestinas, tais como o incidente de Tonkin e o 11 de Setembro, deram origem à intervenção militar em áreas vitais para o comércio da droga: Indochina e  Afeganistão. De acordo com Zworkin e Jones, o incidente de Tonkin foi elaborado para garantir que os EUA entrassem na guerra no Vietnam, para manter a hegemonia global dos EUA por meio de esforços militares, a fim de evitar a expansão comunista na Indochina e para fornecer às indústrias de armamento, novas encomendas de armas. No entanto, a guerra do Vietnam preencheu propósitos exopolíticos mais profundos para os EUA, um dos quais era o de ajudar a CIA a beneficiar com as operações altamente lucrativas da droga.

Isso é algo que o próprio Ruppert identifica, mas opõe-se a uma perspectiva exopolitica, devido à sua recusa em considerar as evidências que justifiquem os UFOs/OVNIs. [30] Da mesma forma, a intervenção dos EUA para o Afeganistão também foi motivada, de acordo com Ruppert, pelo desejo de restaurar o comércio da droga que havia sido ameaçado pelas políticas fundamentalistas do regime talibã que fez tudo para eliminar o ciclo de produção da heroína. [31]  

Os Autores dos livros sobre o 9-11 fornecem um caso convincente de que os recentes ataques terroristas nos EUA, na Grã-Bretanha e noutros países, têm as características distintas das operações clandestinas que foram usadas ​​no passado pelos governos, para atingir potenciais adversários, a fim de criar ameaças inventadas e corroer as liberdades civis. Os vários livros e vídeos que tratam do 9-11 como uma operação clandestina, são avisos poderosos sobre a medida até onde os governos podem ir, a fim de aumentar o seu poder. Ao explicar o objectivo final dessas operações clandestinas, o nível de análise dos mais conhecidos autores dos livros sobre o 9-11, Jones, Zwicker, Ruppert e Griffin não vão suficientemente fundo, de modo a revelar a verdadeira agenda/programa e quem são os beneficiários. De acordo com Jones, Zwicker e muitos outros, os beneficiários finais das operações clandestinas são os barões das empresas por trás das indústrias do petróleo e do armamento, e os projectos imperialistas dos neo-conservadores norte-americanos que dominam, actualmente, a administração Bush.

Isto, supostamente, fornece uma explicação convincente para quem está, em última instância, por trás da guerra contra o terrorismo, e por que está a ser perseguido. Em vez da ganância corporativa e das intenções imperialistas  da condução da guerra contra o terrorismo, existem factores mais profundos que dizem respeito a políticas secretas envolvendo projectos profundamente secretos,  envolvendo tecnologias extraterrestres financiadas por fontes ilícitas de orçamentos negros, que usam empresas de fachada nos sectores do petróleo e do armamento. É aqui que as explicações para o 9-11 oferecidas por Griffin, Jones, Ruppert e Zwicker não vão suficientemente longe,  para identificar os verdadeiros parâmetros do "trabalho interno", que levou ao 9-11. A ganância corporativa e o imperialismo neo-conservador não são a força motriz por trás da guerra contra o terrorismo, mas são os veículos utilizados para gerar fundos para um segundo projecto Manhattan, que supera todas as outras preocupações da segurança nacional nos EUA e noutras grandes nações.

Com a internet e com o aumento das comunicações ameaçando minar o sistema global de sigilo que encobre as evidências que confirmam uma presença extraterrestre, a guerra contra o terrorismo fornece um meio de distrair o público, desacreditando os pesquisadores que procuram expôr esta evidência. A guerra contra o terrorismo também proporciona uma cobertura útil para continuar a gerar enormes somas de receita para um segundo projecto Manhattan, que escapa à supervisão do governo, e para aumentar o poder do governo secreto, que controla a distribuição desta receita.Os autores e os pesquisadores associados à tese de que 9-11 foi um "trabalho interno," apontaram-nos para a direcção certa, em termos de cumplicidade do governo. Merecem o crédito de ter ajudado a abrir os olhos do público americano para o que realmente aconteceu em 11 de Setembro, conforme foi evidenciado nas últimas pesquisas de Zogby e Scripps.

No entanto, os autores dos livros sobre o 9-11 não identificam os diversos factores exopolíticos que revelam o programa mais profundo, por trás das operações clandestinas. Isso é compreensível, devido à maneira como os defensores de um "Watergate Cósmico",  relativo a UFOs/OVNIs e à visita dos Extraterrestres, foram ridicularizados no passado. Invocar as evidências que apontam para um "Watergate Cósmico," podia ser facilmente percebido por alguns, como um meio de pôr em causa a consideração pública dos estudos objectivos sobre o 9-11. Pior ainda, considerando que os factores exopolíticos podem mesmo levar a acusações de desinformação, destinadas a fazer descarrilar os pesquisadores do 9-11 para fora da pista. No entanto, as pesquisas como a do  Roper Poll de 2002, mostram que aproximadamente 70% do público americano acredita que o governo não está a dizer a verdade sobre os UFOs/OVNIs e sobre as visitas dos Extraterrestres. [32] Isto sugere que há um grande benefício em ligar o 9-11 e o encobrimento dos UFOs,  para entender melhor os principais intervenientes e as instituições envolvidas em operações clandestinas e em possíveis factores exopolíticos. Os verdadeiros motivos que sobressaiem da "guerra ao terror" e a natureza do "governo secreto" podem ser totalmente avaliados, apenas, através de uma compreensão sistemática da perspectiva exopolitica e pode ser encontrada uma solução duradouram, que impeça futuras operações clandestinas ou de bandeira falsa.




Sobre o autor: Michael E. Salla, PhD, é o autor de Exopolitics: Political Implications of the Extraterrestrial Presence = Exopolítica: Implicações Políticas da Presença Extraterrestre (Dandelion Books, 2004) e fundador do site popular : Exopolitics.Org.  Ocupou a tempo integral responsabilidades académicos na Universidade Nacional Australiana, e na Universidade Americana, em Washington DC. Tem um Doutoramento da Universidade de Queensland, na Austrália. Durante a sua carreira académica profissional, era muito conhecido por organizar uma série de iniciativas de diplomacia sobre cidadania para o conflito de Timor Leste, financiado pelo Instituto da Paz dos EUA e pela Fundação Ford. É o fundador do Instituto de Exopolítica (www.exopoliticsinstitute.org); o Editor Chefe do Jornal Exopolitics e o promotor do " Civilizações Extraterrestres e a Conferência Mundial de Paz" = “Extraterrestrial Civilizations and World Peace Conference” (www.etworldpeace.com )


Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

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