Tuesday, September 11, 2012

TU ÉS O CAMPO DE BATALHA por Zen Gardner



TU ÉS O CAMPO DE BATALHA


           
 
de Zen Gardner


Não procurem o consentimento da multidão. Não esperem pela salvação exterior. Não há um acordo colectivo para divulgar.

O despertar és tu. Apenas Tu.

Esta discussão acalorada é precisamente sobre isto. Sobre a batalha para o teu espírito e para a tua alma. E é esse o barco em que estamos todos. Não há nada mais importante nesta vida para ti, para mim, do que despertar. Logo que estejas na direcção certa, o resto seguir-se-á.


A maneira como percebemos o mundo, cria e reforça o mundo à nossa volta. Logo que fiquemos conscientes que esta matriz existente que estamos a testemunhar, é uma criação arbitrária, manipulada por fantoches poderosos e loucos, seja como for que tu os percebas, é quando a mudança acontece.

E o Universo irá dizer-te o que deves fazer a partir daí.


É a Ele que tens de responder. Nada mais. É tudo o que tens de fazer. Tudo o que tenho de fazer. Não evites, quando isso acontecer.





Desfruta o Teu Veículo da Terra, Mas Descobre Quem Verdadeiramente És

Tal como eu, estás sentado no seu interior, ou de qualquer maneira, muito perto dele, do corpo em que escolhestes permanecer. Estamos a ver e a manobrar livremente estas máquinas biológicas espantosas, num planeta fabuloso. E, “Uau, parece que há uma quantidade de seres como eu, a circular à minha volta! Onde é que estou? Porque estou aqui? E o que é suposto que eu faça?

Eu sei, vindo de um sítio bem profundo, mas essa é exactamente a nossa situação espantosa. E o que acontece imediatamente logo que chegamos? 
Em crianças,  temos este abandono quando experimentamos este lugar incrível e todas as suas sensações, vistas e sons. Guinchamos de prazer, cantamos cantigas, rodamos desenfreadamente os braços à nossa volta, e corremos. Expressamo-nos!
 

E depois o que acontece? Começamos a aceitar o que vemos, como também o que ouvimos. Tornamo-nos mais regimentados e somos condicionados como um rebanho, nas aulas e nas categorias. Começamos a sentir as pressões sociais e então é-nos entregue esta doutrina fundamental de insegurança em que o medo e a escassez se tornam os nossos impulsionadores principais. O teu propósito na vida agora é “encaixares-te e arranjar um emprego,” para não ficares sem dinheiro e sem alimentação. E qual é a tua resposta interna e consciente? Isto é estranho. Aqui tudo é um problema. Claro que não me senti assim quando cheguei.”

A Ratoeira Ilusória da Ligação
A principal partida do mundo ilusório que nos rodeia é fazer-nos pensar que, até certo ponto, estamos ligados a ele e, por esta razão, somos dependentes e que necessitamos conformar-nos como o mundo que estamos a ver. Tendemos a julgar de acordo com os padrões a que estamos expostos e a agir de acordo. Baseamos as nossas vidas e acções segundo esses padrões de comportamento percebidos que, por sua vez, e lentamente, tornam impossível ouvir a voz do conhecimento consciente.

Haveis notado que as pessoas cegas, tais como os cantores Ray Charles e Stevie Wonder, gesticulam em liberdade total, quando cantam e falam, e têm expressões faciais totalmente livres, quase como se fossem atrasados mentais?


Claro que não são. Mas isso tem impacto sobre vós. Eles estão livres do conformismo visual. Não sabem como é que os outros agem. Estão livres para expressar fisicamente as suas emoções, sem ter de se conformar à natureza conformista, suprimida e receosa,  da nossa sociedade neurótica. Não sabem que vocês não se balançam para trás e para a frente, abanam a cabeça e sorriem tão abertamente que a vossa cara quase que estala. Como isso é libertador!


E esse princípio pode ser aplicado ao geral.

Julgamos muito mais como pensamos que isso irá ser medido e avaliado pelo mundo que nos rodeia, do que exprimimos o que pensamos e sentimos abertamente. Estamos a ser programados, quer seja pelos amigos íntimos e pela família, pelos nossos pares, ou porque  a mensagem que apanhamos é de domínio público ou da comunicação mediática. A mensagem programada não corresponde às necessidades óbvias, mas sim,  a impulsos estranhos e triviais de interesse próprio.

Tal como todos os outros.

Podes dizer que é natural, mas não é. É um comportamento induzido de manipulação e auto-regulamento de um colectivo criado. Natural para a matriz, mas não para um ser humano consciente, especialmente quando a multidão está encaminhada para o lado errado. Mas qual de vós vê isso, se estais a caminhar adormecidos?





 A pressão dos pares
Se não controlas a tua mente, alguém irá fazê-lo.

O Custo de Viver no Lugar dos Outros e Mais Além

No fim, muitos seres humanos acabam por viver uma vida experimentada pelos outros, agindo de acordo com a projecção que lhes sugestiona que  vivam dessa maneira. Isso é ligação/submissão. 

A linha de orientação que vos é imposta é aceitar - não é a verdade ou a vossa consciência. Isso é  reforçado pesadamente através da educação, da comunicação mediática e do padrão existente que eles criaram de maneira bem sucedida. Parece ser a única opção … mas apenas para os que não despertaram.

Mas há um preço a pagar.


Tudo. Despertar custa tudo. Então o quê? Porque é que estás a poupar? Não estás a pagar o preço de qualquer maneira, mesmo que não estejas acordado? A vida custa sempre tudo. No fim, irás partir daqui tal como eu, e o custo será a tua vida. Como é que a passaste? Conscientemente? Ou tentando conformar-te,  usando isso para te esconderes por trás da justificação de viver como um confortável, egoísta e preguiçoso dador de cérebro ao sistema que receias combater?

Esse é o campo da batalha. Tu. Eu. Não vai mais longe. O que vemos a representar no mundo é um punhado de tu e eu, a decidir se vivem conscientemente, e se ainda respondem ou não, verdadeiramente a essa pequena e débil voz dentro deles. A triste realidade é que, quase todos foram induzidos a ficar fixados naquilo que os outros “eu” estão a fazer, de maneira a manter em boa condição, a realidade projectada. É como numa escola de peixes a manterem-se todos juntos, febrilmente, em resposta a um predador identificado.

A única coisa é que não há predador para a realidade espiritual  consciente. Esse é o segredo. Somos consciência eterna a ter uma experiência. A maneira de resolver estes problemas é recriar a realidade percebida através do conhecimento consciente e de acções conscientes.
Quando Receberes a Chamada, Agarra-a!

A nível individual, primeiro temos de mudar. Temos de alcançar a consciência, libertarmo-nos de ligações e viver uma vida consciente. O resto tem pouco significado até estarmos se novo fora da matriz.

Se cada um de nós agarrasse esta mensagem, a estrutura  mundial iria ruir num minuto. Todos os soldados iriam depor as  armas e regressar a casa. Todos os políticos acordariam como que de um sonho e iriam ter com as suas famílias. Todos os polícias deporiam as suas armas, despiriam os uniformes e iriam ajudar alguém que necessitasse, sorrindo e saudando as pessoas que encontrassem pelo caminho.

És tu. Sou eu. O vosso mundo e a vossa experiência pessoal é apenas o que ireis conhecer. Não mordam mais do que podem mastigar. Deixem apenas que a consciência seja o vosso guia. Mas ajam de acordo com ela.

E não se preocupem muito sobre o que supõem ter de fazer. Ireis saber no momento certo. Chega sob a forma de pequenas coisas, pequenas decisões, o resto segue-se. Aprendam a escutar essa voz e a agir de acordo com ela e ela irá tornar-se cada vez mais alta.

Afastem-se do que consideram errado, e façam o que consideram certo. Não é assim tão difícil, desde que comecem. E digo, de novo, uma vez que tenham o vosso barco em movimento, o capitão assume o comando.

“Uma jornada de mil milhas começa por um simples passo.” Lao Tzu

…Então comecem. Mal posso esperar ouvir falar disso! 

Amor, Zen

P.S. Fiquei sensibilizado por ter o espantoso Snordelhans das Heretic Productions, a produzir o vídeo a seguir. Está abreviado, com pedaços seleccionados mas está maravilhosamente bem feito, Desfrutem.


de Zen Gardner


Tradutora: Maria Luisa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com



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